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Ceará gerou 794 vagas de trabalho no mês de julho

Os setores que mais contribuíram para a geração de vagas no Ceará foram serviços, construção civil e agropecuária
21:10 | Ago. 22, 2018
Autor Beatriz Cavalcante
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Beatriz Cavalcante Articulista quinzenal do O POVO
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Em julho, o Ceará gerou 794 postos de trabalho. Para o mês, é o segundo saldo positivo consecutivo, após ter contabilizado 1.871 vagas com carteira assinada em 2017. Até então, haviam sido duas quedas seguidas nos meses de julho de 2015 (-3.411) e 2016 (-4.677). Ante outras unidades da federação, o Estado perde para Bahia, Paraná, Pará, Minas Gerais e São Paulo em evolução do emprego no mês. 

Os setores que mais contribuíram para a geração de vagas no Ceará foram serviços (920), construção civil (331) e agropecuária (262). Os saldos negativos ficaram por conta do comércio (-709) e administração pública. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho.

No mês, Eusébio foi o município com o maior saldo dentre os municípios com mais de 30 mil habitantes, com criação de 493 postos de trabalho. A cidade ficou em 34º colocado dentre as 5.659 localidades brasileiras que constam no Caged. Já Fortaleza apresentou salda negativo de 243 vagas e ficou em 5621º no Brasil.

Considerando o acumulado do ano, também em municípios com mais de 30 mil habitantes no Estado, Quixeramobim (4.790) teve a melhor geração de emprego formal, enquanto Ubajara a pior (-314). Já nos últimos 12 meses encerrados em julho, na mesma base de comparação, Fortaleza (5.294) lidera o saldo positivo e Iguatu (-509) fica na lanterna.
 
Dentre as regiões metropolitanas, a de Fortaleza fica na quarta colocação dos País, com 558 postos gerados, atrás de São Paulo (4.730), Belo Horizonte (3.806) e Curitiba (2.066). Considerando o interior, o Estado fica em penúltimo o saldo de emprego, com 236 vagas, ganhando apenas do interior do Rio Grande do Sul (-1.081).

Brasil

O Brasil encerrou julho com a abertura de 47.319 vagas de emprego com carteira assinada. Esse foi o melhor resultado para o mês desde 2013, quando haviam sido criados 41463 postos de trabalho.

Com a criação de vagas no mês passado, o mercado de trabalho volta a registrar saldo positivo após o fechamento de 661 empregos formais no mês de junho.

No acumulado dos sete primeiros meses do ano de 2018, o cadastro de emprego registra a abertura de 448.263 vagas com carteira assinada. Em 12 meses até julho, foram criados 286.121 empregos formais.

O resultado mensal positivo foi puxado pelo agronegócio, que registrou a abertura de 17.455 empregos com carteira assinada no mês. Em seguida, aparecem os serviços, que geraram saldo líquido de 14.548 postos de trabalho, e a construção civil, que ganhou 10.063 empregos. 

Contrato intermitente

O mês de julho ainda terminou com a criação líquida de 3.399 empregos com contrato intermitente e abertura de outras 813 vagas pelo sistema de jornada parcial no País. Somados, os dois novos contratos criaram 4.212 empregos no mês passado.

Já as contratações de trabalhadores em regime de tempo parcial tiveram total de 4.643 admissões e 3.830 desligamentos no mês. Os maiores saldos foram registrados no Rio de Janeiro (210), São Paulo (154) e Ceará (103). 

Com Agência Estado

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