Decon envia recomendação a empresários para que não aumentem preço dos combustíveis nos postos
Órgão considerou situação de outras cidades brasileiras, onde postos de combustíveis aumentaram o preço abusivamente; Decon pede que consumidores que se sintam lesados solicitem nota fiscal ou realizem registro por foto[FOTO1]Com a paralisação dos caminhoneiros muitos postos de combustíveis estão aumentando os preços sob justificativa de falta de abastecimento. Com atenção a possíveis abusos, o Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Decon) enviou recomendação a empresários responsáveis por postos no Ceará para que não realizem aumentos de forma arbitrária.
Ocorreram casos no País de combustíveis sendo comercializados por R$ 8,99, em Recife, por exemplo. Na ocasião, o posto foi multado e teve as bombas lacradas pelo Decon local. Essa é a preocupação do Decon no Estado: aumentos abusivos de forma injustificada.
"Os postos já possuem o produto em estoque e não há justificativa plausível para ocorrer aumentos de preços sem justificativa razoável e de forma abusiva, aproveitando-se da situação excepcional", afirma o Decon sobre o caso.
[SAIBAMAIS]O Ministério Público do Estado do Ceará também alerta para possíveis consequências caso postos de combustíveis sejam flagrados vendendo com preços abusivos. "O descumprimento da legislação acarretará a responsabilização civil e administrativa, nos termos dos dispositivos legais supracitados".
De acordo com a Lei de Defesa da Concorrência (12.529/2011), é proibida a elevação sem justa causa o preço de produtos ou serviços.
Denúncias
O Decon deixa a disposição um telefone gratuito para denúncias de consumidores que se sintam lesados: 0800.275.8001.
O órgão ainda recomenda que os consumidores fiquem atentos e comparem os preços praticados pelo estabelecimento. "É importante verificar ainda se o valor divulgado é o mesmo que está sendo praticado na bomba de combustível". Se não, o Decon recomenda que o consumidor faça registro fotográfico para apresentar como prova em caso de denúncia e posterior comprovação de irregularidade.
Redação O POVO Online
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