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Número de consumidores endividados em Fortaleza é o maior desde junho de 2016

71,7% dos consumidores de Fortaleza estão endividados; a taxa é a maior desde junho de 2016, quando alcançou 73,8%
13:27 | Mar. 22, 2018
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O número de consumidores endividados em Fortaleza é o maior desde junho de 2016. Cerca de 71% dos consumidores possuem algum tipo de dívidas, de acordo com a pesquisa Endividamento do Consumidor de Fortaleza, realizada pela Fecomércio. Segundo os dados, 51,1 % estão adimplentes, mas 20,6% possuem contas em atraso. 

Dentre os devedores, os consumidores do sexo masculino possui a maior taxa (69,1%). Pessoas com idade entre 25 e 34 anos representam a faixa de idade com maior número de endividados (75,4%).  Além disso, as famílias que possuem renda mensal entre cinco e dez salários mínimos são os maiores devedores, 69,9%. 

Segundo a pesquisa, dívidas com alimentação (56,5%), gastos com vestuário (36,2%), e educação ( 22,9%) estão entre os que mais influenciam na hora de comprar a prazo assumindo dívidas. O principal recurso ou forma de comprar, neste caso, é o cartão de crédito (84,2%), seguido do financiamento (13,1%) e empréstimo pessoal ( 6,1%). 


Dívidas em atraso

Dentre os 71,7% dos endividados, 20,6% deles possuem contas em atraso %u2015  12,6 % desta parcela têm condições de pagar, os outros 8% são consumidores inadimplentes. O tempo médio de atraso é de 67 dias. A faixa de renda familiar que apresenta maior taxa de endividamento é daqueles que ganham mais de cinco salários mínimos. 

O desequilíbrio financeiro, para 54,7% dos consumidores, é a principal justificativa para o não pagamento das dívidas. A utilização do recurso para pagar em outras finalidades é o segundo motivo mais citado(40,3%) para o adiamento do pagamento. 

21,6% dos consumidores endividados devem entre R$ 500 e R$ 1.000. As dívidas entre R$ 1.001 e R$ 1.500 concentram 20,4% dos devedores. Aqueles que devem mais de R$ 5.000 correspondem a 14,7%.  

O principal fator considerado pelos consumidores que influenciaram para o endividamento é a falta de orçamento e controle dos gastos, com 39,5%. Em seguida vem o aumento dos gastos considerados essenciais (25,5%) e as compras por impulso, sem necessidade ou além do necessário (21,2%). 
 
Redação OPOVO Online 

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