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Em mudança de estratégia, Correios passarão a entregar mais encomendas do que cartas

A empresa investirá, até 2020, cerca de R$ 440 milhões na implantação de dez sistemas automatizados de triagem
22:45 | Fev. 21, 2018
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Os Correios passararão a priorizar mais as encomendas do que as cartas neste ano. A medida visa dar conta deste tipo de demanda e melhorar a receita da companhia. A empresa estatal tem sofrido uma série de alterações desde 2016, que ganharam mais intensidade em 2017. A informação é do Correio Braziliense.

A mudança está bastante relacionada ao crescimento das compras via internet. A previsão, embora os dados ainda não estejam concluídos, é de que 2017 tenha batido a marca de R$ 48,8 bilhões, uma expansão de aproximadamente 10% em relação ao ano passado. Levantamento realizado no primeiro semestre de 2017 revela que os fretes pagos nas compras online totalizaram R$ 1,03 bilhão.

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Para ir no embalo deste mercado com crescimento constante, os Correios vão investir, até 2020, cerca de R$ 440 milhões na implantação de dez sistemas automatizados de triagem. O objetivo é triplicar a capacidade de processamento das encomendas e aproveitar o crescimento da demanda.

Chefe do Departamento de Encomendas e E-commerce dos Correios, Lemuel Costa, observa que o atendimento eletrônico se transformou em uma prioridade dentro da empresa, o que justifica o investimento em novos serviços, bem como em mais funcionalidades para as lojas virtuais. Em um futuro muito próximo, projeta Costa, os profissionais deixarão de ser carteiros para serem "pacoteiros".

 

Redação O POVO Online

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