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Fortaleza tem a cesta básica mais cara do Nordeste

Com o valor de R$ 404,50, a cesta básica da Capital do Ceará supera até mesmo o preço regional de R$ 376,66
16:17 | Jun. 09, 2017
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Apesar de ter tido resultado de deflação (-4,49%) em maio, Fortaleza permanece com a cesta básica mais cara do Nordeste (R$ 404,50), sendo 7,4% maior que o valor da cesta regional (R$ 376,66). Além disso, supera em 15,1% a cesta mais barata da Região, que é a de Salvador (R$ 351,31).

 

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Os resultados foram divulgados nesta sexta-feira, 9, pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) do Banco do Nordeste (BNB), com dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

Considerando o acumulado de 2017, os maiores incrementos da cesta básica no Nordeste ocorreram em Maceió (%2b8,6%), Natal (%2b8,5%), Fortaleza (%2b7,8%) e João Pessoa (%2b4,7%). Os menores incrementos foram verificados em São Luís (%2b1,3%), Aracaju (%2b1,9%), Salvador (%2b2,4%) e Teresina (%2b2,7%).

Já no comportamento da cesta regional em 12 meses, as maiores variações ocorreram em Fortaleza (%2b17,8%), Aracaju (%2b16,9%), João Pessoa (%2b14,9%) e Natal (%2b14,8%). Recife (%2b10,6%) e Salvador (%2b11,3%) apresentaram os menores índices.

 

Para maio, nas capitais nordestinas, os principais alimentos da cesta básica que apresentaram as maiores variações de preços foram o feijão (%2b12,9%), em Salvador, e o tomate (%2b8,7%) e a banana (%2b5,4%), ambos em Recife. Por
outro lado, observou-se redução do valor do tomate (-30,7%), em Salvador, e do feijão (-10,5%), em Fortaleza.


As maiores variações em 2017 ocorreram no preço da manteiga (%2b58,4%), em Aracaju; banana (%2b27,2%), em Fortaleza; e açúcar (%2b21,6%), em Recife. As maiores retrações no ano foram verificadas no preço do tomate (-23,7%) e no
feijão (-11,0%), ambos em São Luis, além da carne (-5,2%) em Aracaju.

Enquanto a cesta no Nordeste aumentou 14,4% em 12 meses, o grupo alimentos e bebidas da inflação regional (IPCA Nordeste) cresceu apenas 3,7% no mesmo período.


Brasil


No Brasil, as capitais que registraram os maiores incrementos da cesta básica em maio foram Recife (%2b2,9%), São Paulo (%2b2,8%), Aracaju (%2b2,0%), Belém (%2b1,2%) e Goiânia (%2b1,0%). No Nordeste, as maiores elevações, em maio, ocorreram em Recife (%2b2,9%), Aracaju (%2b2,0%), Maceió (%2b0,8%) e João Pessoa (%2b0,3%). A cesta de Teresina ficou estável (0,0%), enquanto as de São Luís (-0,2%), Natal (-1,0%), Salvador (-4,2%) e Fortaleza (-4,4%) declinaram.

 

O custo do conjunto de alimentos essenciais permaneceu praticamente estável no Brasil (0,0%) em maio, bem como no corrente ano. Em 12 meses, contudo, a cesta básica aumentou 11,5%, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

 

A cesta básica aumentou em duas regiões do País em maio de 2017, tendo o maior incremento ocorrido no Sudeste (%2b0,9%), seguido do Norte (%2b0,2%). Nas demais regiões ocorreram declínios: no Sul (-0,6%), no Centro-Oeste (-0,8%)
e no Nordeste (-1,5%).

 

A cesta no Nordeste já acumula incremento de 4,5% em 2017, superando as variações das demais regiões. Além do Nordeste, apenas o Sul (1,9%) tem registrado aumento na cesta básica no acumulado de 2017. Sudeste (-1,2%), CentroOeste (-2,2%) e Norte (-2,3%) têm apresentado declínio no custo da cesta básica em 2017.

 

Em doze meses, a variação da cesta básica do Nordeste (%2b14,4%) não é ultrapassada por nenhuma outra região: Centro-Oeste (%2b11,9%), Sul (%2b10,9%), Sudeste (%2b10,7%) e Norte (%2b9,0%).

 

Em valores monetários, a cesta mais cara permanece sendo a do Sudeste (R$ 451,92), seguida do Sul (R$ 430,81), a do Brasil (R$ 417,83) e a do Centro-Oeste (R$ 409,15). A cesta do Norte (R$ 380,75), voltou a ultrapassar a do Nordeste (R$ 376,66).

 

Os alimentos que contribuíram para pressionar o valor da esta básica do Nordeste em maio foram a manteiga (%2b3,0%), feijão (%2b1,0%) e o pão (%2b0,8%). Por outro lado, os preços dos alimentos a seguir especificados registraram declínio em
maio no Nordeste: açúcar, café e óleo (-12,0%), tomate (-9,1%) e arroz, farinha e batata (-4,2%).

Redação O POVO Online

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