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Mercado de trabalho dá sinais de recuperação no Ceará

Ceará apresenta saldo positivo de empregos formais em setembro e pelo segundo mês consecutivo. Foram geradas 993 vagas de trabalho com carteira assinada mas no acumulado do ano o resultado é de -27.945 empregos
21:20 | Out. 26, 2016
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O mercado de trabalho com carteira assinada do Ceará dá sinais de recuperação e pelo segundo mês consecutivo, em setembro, apresenta saldo positivo. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, divulgados ontem, foram geradas 993 empregos formais. Em agosto, primeiro resultado positivo de 2016, já haviam sido contabilizadas 406 postos. De janeiro a setembro, no entanto, o Estado perdeu 27.945 vagas e em 12 meses são -47.848 empregos.

Em setembro, a criação de postos de trabalho formais foi puxada pelo setor de serviços que teve saldo de 1.448 postos, seguido da agropecuária (952) e indústria da transformação (69) que voltou a gerar empregos após mais de um ano de saldos negativos. O pior desempenho veio da construção que registra perda de 1.056 postos de trabalho em setembro.

A Região Metropolitana de Fortaleza gerou 302 empregos. Já o Interior do Estado teve saldo de 1.295 postos de trabalho.

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No Brasil, em setembro, a perda de empregos com carteira de trabalho assinada foi de 39.282. O governo destaca que esta queda foi menor que a observada em igual período do ano anterior (-95.602 postos).

Entre as Unidades da Federação, o destaque foi para o estado de Pernambuco, com a geração de 15.721 postos, em razão do desempenho favorável na fabricação de açúcar (5.378 postos).

Rio de Janeiro totalizou a queda de 23.521 postos, oriundos principalmente do desempenho negativo no comércio de administração de imóveis (-10.825 postos).
No acumulado do ano até setembro, a economia brasileira já perdeu 683.597 empregos formais, acumulando em 12 meses perdas líquidas de 1.599.733 vagas, em meio ao cenário de recessão econômica do País. Por setores, o pior resultado do emprego foi observado na construção civil (fechamento líquido de 27.591 postos). Na sequência, vieram o setor de serviços (-15.141 postos) e agricultura (-8.198).

Na contramão, a indústria de transformação e o comércio apresentaram, em âmbito nacional, criação líquida de vagas formais, com a abertura de 9.363 e 3.940 postos, respectivamente.

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