Participamos do

IPCA registra queda de 2,35% em junho

A evolução é decorrente de desaceleração dos preços livres, de 3,60% para 1,78%, e aceleração dos monitorados, de 0,71% para 4,52%.
10:59 | Ago. 05, 2016
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) da região metropolitana de Fortaleza variou 2,35% no trimestre finalizado em junho, frente a 3% no terminado em março. A evolução é decorrente de desaceleração dos preços livres, de 3,60% para 1,78%, e aceleração dos monitorados, de 0,71% para 4,52%. De acordo com as estatísticas dessazonalizadas do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), divulgadas nesta sexta-feira, 5, no boletim regional de julho do Banco Central (BC).

Segundo o estudo, a trajetória dos preços livres teve queda na variação dos preços dos bens não comercializáveis, de 4,29% para 1,96%. Com destaque para tubérculos, raízes e legumes, (-14,04%); passagem aérea ( -14,72%). Por outro lado, houve aumento no preço dos feijões, 19,80%; farinha de mandioca, 12,13%; frutas, 8,77%.

Em relação aos bens comercializáveis, de 3,04% para 1,62%. A maior queda foi registrada para  etanol (-0,40%) e frango inteiro (-6,18%). Enquanto o sal e condimentos leite e derivados, apresentaram alta, de 7,59% e 5,90%, respectivamente.

A aceleração dos preços monitorados ocorreu, em parte, pelo impacto dos aumentos nos itens taxa de água e esgoto (12,02%), produtos farmacêuticos (11,44%) e tarifas de táxi (7,50%), aliviado pela redução de 5,10% nas tarifas de ônibus interestadual. O índice de difusão do IPCA situou-se em 62,22% no trimestre encerrado em junho (61,94% no primeiro trimestre de 2016).

Considerados intervalos de 12 meses, a variação do IPCA da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) atingiu 10,36% em junho, ante 10,88% em março. O desempenho é decorrente da desaceleração dos preços livres, de 10,59% para 9,88%, e aceleração dos monitorados, de 11,91% para 12,13% (taxa de água e esgoto, 21,52%; gás de botijão, 20,20%; gasolina, 17,85%; ônibus urbano, 14,59%).

A redução na variação dos preços livres repercutiu desacelerações dos preços dos bens comercializáveis, de 10,31% para 9,96% (açúcares e derivados, 42,24%; sal e condimentos, 38,67%; etanol, 24,06%; farinha de arroz, -3,32%), e dos não comercializáveis, de 10,25% para 9,85% (feijões, 55,57%; frutas, 32,69%; alimentação fora do domicílio, 10,62%; tubérculos, raízes e legumes, -11,49%; passagem aérea, -29,59%).

 

Redação O POVO Online

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente