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Intenção de consumo aumenta em agosto

No entanto, em comparação ao mesmo período do ano passado, o resultado continua negativo
11:56 | Ago. 16, 2016
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Tipo Notícia

A intenção de consumo das famílias (ICF) apresentou aumento na comparação mensal de 0,9% entre julho e agosto, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), sendo a primeira elevação em seis meses.

A ICF atingiu 69,3 pontos, influenciada pela variação positiva em todos os sete componentes do índice. No entanto, na variação anual, houve retração de 15,3%. O resultado ainda demonstra uma percepção ruim, já que está abaixo da zona de indiferença, de 100 pontos.

A avaliação do emprego atual subiu 1,6% em relação a julho e apresentou 102,3 pontos, o único componente acima dos 100 pontos. Porém, em comparação com o mesmo período de 2015, houve uma queda de 5,6%. O percentual de famílias que se sentem mais seguras em relação ao emprego é de 28,9%.

Consumo

O nível de consumo atual subiu 0,5% em relação ao mês anterior com 44,2 pontos. Já na comparação anual, houve uma queda de 29%. A maior parte das famílias informou estar com o nível de consumo menor do que no ano passado (66%).

Em relação a intenção de compras a prazo, o índice registrou queda de 20,9% na comparação com agosto de 2015. Com 64 pontos, o componente apresentou uma elevação de 1,1% em relação a julho.

O item momento para duráveis obteve variação positiva, com 2,1% acima do verificado em julho. Com 41,9 pontos, teve um recuo de 22,8% em relação ao mesmo período de 2015. A maior parte das famílias (76,3%) não considerea o atual momento para a aquisição de duráveis.

Expectativas

Na comparação mensal, as famílias apresentaram um pequeno aumento de 0,5% nas perspectivas em relação ao mercado de trabalho. Já em relação ao mesmo período de 2015, houve uma queda de 5,4% e o índice ficou em 94 pontos. Cerca de 48,6%  das famílias considera negativo o cenário para os próximos seis meses.

Com aumento de 0,4% em relação a julho, o item Perspectiva de Consumo atingiu 53,6 pontos. Na comparação anual, a retração foi de 20,4%.

As expectativas para o segundo semestre levaram a CNC a revisar suas projeções para o varejo restrito de -5,6% para -5,4% ao final de 2016. E também da projeção para o varejo ampliado de -10,6% para -9,8%.

 

Redação O POVO Online

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