Padilha diz que 'se não restar outro caminho' pode haver aumento de impostos
Padilha disse que é natural que a Fazenda faça com periodicidade reavaliações sobre o cenário econômico. "Esse é o papel, ele (Meirelles) faz bem, ele tem que avaliar o cenário, a cada bimestre faz um relatório", disse, referindo-se ao relatório de despesas e receitas do governo.
O ministro ressaltou que ele não estava "falando nada em aumento de imposto" e que isso será uma alternativa em "último caso". "O presidente Michel disse que, em último, quando não tiver outra alternativa", disse, destacando que essa é a mesma opinião de Meirelles.
Apesar de ter dito que Temer é o "maestro" do governo, Padilha ponderou que o ministro da Fazenda é que cuida das contas e a "palavra dele é absolutamente lei". Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Meirelles afirmou que, se o Congresso não aprovar a PEC que limita o teto dos gastos, o País sofrerá com aumento de impostos e juros. "O que ele disse é o que o governo vai fazer. Eu pessoalmente, que também cuido da área política, eu confio muito de que nós vamos aprovar todas as medidas com quórum de mais de dois terços", destacou.
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