Meirelles: sem a atual retomada, recessão seria a maior da história
Em entrevista a jornalistas, Meirelles repetiu sua palestra de pouco antes, demonstrando confiança na aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) que cria um teto para os gastos públicos e de uma reforma da Previdência, que deve tornar a idade mínima obrigatória e valer já, com regras de transição para quem está próximo de se aposentar.
Meirelles ressaltou que o governo não tem como transformar um déficit de R$ 170 bilhões, como o previsto para este ano, em superávit num período de dois anos. Segundo ele, o superávit tem que ser sustentável.
O governo já iniciou o desenho de securitização e venda de ativos, e o BNDES terá papel importante de estruturador de projetos de privatização. Segundo Meirelles, o País pode retomar ocrescimento em 2017. "Há motivos suficientes para ser otimista. Todos querem transformar o Brasil numa economia desenvolvida", declarou.
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