Fed pode ameaçar com alta de juros e voltar atrás, diz Mendonça de Barros
Mendonça de Barros acredita que o aperto monetário dos EUA deve ficar mais para o fim do ano, provavelmente em dezembro, e lembra que isso atua como um contraponto à tendência atual de queda do dólar ante o real. O economista não compartilha de uma certa "euforia", em especial dos analistas estrangeiros, em relação ao Brasil, mas acredita que o País pode receber muitos recursos após a conclusão do impeachment de Dilma Rousseff.
Mesmo assim, ele alerta que o otimismo dos mercados com o Brasil pode ser repensado se as medidas de ajuste fiscal não avançarem após o impeachment. "Nitidamente, o governo está contendo o avanço do ajuste, aguardando o fim dessa novela. As medidas necessárias estão em banho-maria, mas, passado o impeachment, vão ter de andar rápido, senão o otimismo dos mercados começará a ser repensado." Mendonça de Barros aponta que hoje já há uma melhora na economia, mas atualmente ela depende muito de expectativas e ainda não é baseada em fatos concretos.
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