Juro nos EUA, dívida corporativa e China também são riscos para o Brasil
"A volatilidade nos mercados de capitais internacionais poderia retornar no contexto da normalização da política monetária nos Estados Unidos, mas as elevadas reservas em moeda estrangeira do Brasil de US$ 351 bilhões ou 20% do Produto Interno Bruto fornecem um colchão forte", cita o documento no trecho dedicado ao Brasil.
Outro risco para o País vem do setor corporativo. "Os efeitos da recessão em curso estão se tornando cada vez mais visíveis. Os pedidos de falência estão aumentando em empresas de todos os tamanhos e isso pode aumentar daqui para frente", cita o documento. A OCDE lembra ainda que a dívida líquida das empresas de capital aberto do Brasil cresceu 24% em 2015, período em que os lucros caíram 29%. Nesse tema, a desvalorização do real pode prejudicar companhias com dívida no exterior. "Sem contar as três grandes empresas com participação pública, a Petrobras, Vale e Eletrobrás".
Para terminar a lista de riscos para o Brasil, a OCDE nota que um novo abrandamento do ritmo de crescimento na China também pode reduzir o potencial de crescimento do Brasil.
Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente