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Inflação volta a subir e taxa acumulada em 12 meses é de 9,32%

Em Fortaleza, a inflação acumulada apresentou 11,01%
09:37 | Jun. 08, 2016
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A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA voltou a subir, fechando o mês de maio em 0,78%, resultado 0,17 ponto percentual superior ao de abril, que foi de 0,61%. Esta é a taxa mais elevada para os meses de maio desde 2008, quando atingiu 0,79%.

Os dados relativos ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, foram divulgados hoje (8), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com a alta de maio, o IPCA passa a acumular variação de 4,05% nos primeiros cinco meses do ano, resultado, no entanto, inferior em 1,29 ponto percentual aos 5,34% de igual período em 2015.

O IPCA acumulado dos últimos doze meses (a taxa anualizada) ficou em 9,32%, ligeiramente acima dos 9,28% relativos aos doze meses imediatamente anteriores. Em maio de 2015, o IPCA fechou em 0,74%.

A principal contribuição para a alta de maio veio do grupo habitação, que subiu 1,79%, e colaborou com 0,27 ponto percentual para o IPCA do mês, tendo como principal contribuição para a aceleração do grupo a taxa de água e esgoto, com alta de 10,37%. Foi o item de maior contribuição individual no mês, com 0,15 ponto percentual.

Ainda no grupo habitação, outros itens importantes exerceram pressão no IPCA do mês: energia elétrica (2,28%), mão de obra para pequenos reparos (0,87%), artigos de limpeza (0,85%) e condomínio (0,79%). Energia elétrica, com alta de 2,28%, também exerceu pressão sobre o grupo habitação.

 

Inflação em Fortaleza

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A inflação acumulada em 12 meses na Grande Fortaleza apresentou a maior variação do país entre as capitais, com 11,01%. Em relação a variação acumulada no ano, Fortaleza registrou acúmulo de 5,08%, que é a segunda maior, atrás somente de Porto Alegre (5,16%).

De acordo com o levantamento do IBGE, a tarifa de água e esgoto teve aumentos na Região Metropolitanas de Fortaleza (9,30%), resultado em parte do reajuste de 11,96% em vigor desde 23 de abril.

 

Redação O POVO Online e Agência Brasil

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