Fed e postura de Yellen dão fôlego ao Brasil e a emergentes, diz consultoria
"No caso do Brasil, esse fôlego é ainda mais importante porque vivemos um momento de ruídos locais e conseguir um cenário externo sem grandes choques é favorável. É bom principalmente para o câmbio num momento de choque de preços de commodities e quando se discute uma possível queda nos juros (no País)", disse Campos Neto. "São três meses sem a pressão mais forte que poderá vir de um próximo aumento de juros pelo Fed. Mas é tudo muito incerto, apesar de o nosso cenário ainda ser de alta de juros (pelo Fed) em setembro", emendou.
O cenário positivo, no entanto, pode sofrer impacto da eventual saída do Reino Unido da União Europeia, processo chamado de Brexit e citado por Yellen como um dos fatores para a manutenção dos juros norte-americanos.
Para Campos Neto, o Brexit cria incerteza no curto prazo e pode pressionar a moeda norte-americana. "Nesse caso, o dólar se valorizaria por outro canal, já que a saída do Reino Unido da União Europeia gera incerteza e aumenta a aversão ao risco", afirmou.
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