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Agricultura familiar terá R$ 30 bilhões em crédito

Haverá crédito para os agricultores e manutenção de juros abaixo da inflação. Aqueles que produzem alimentos com impacto direto nos índices da inflação terão juros reduzidos para 2,5% ao ano
09:39 | Mai. 04, 2016
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Os agricultores familiares contarão com R$ 30 bilhões para o financiamento de projetos individuais ou coletivos destinados à produção de alimentos básicos. O valor foi divulgado nesta terça-feira, 3, pelo governo federal, durante cerimônia de anúncio do Plano Safra da Agricultura Familiar 2016/2017.

Haverá crédito para os agricultores e manutenção de juros abaixo da inflação. Aqueles que produzem alimentos com impacto direto nos índices da inflação terão juros reduzidos para 2,5% ao ano. A taxa atual é 5,5%.

O número atende à reivindicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), que em abril apresentou o pedido à presidenta Dilma. Em 2015, R$ 28,9 bilhões foram oferecidos para o período 2015/2016, mas, de acordo com o MDA, apenas R$ 22 bilhões devem ser contratados até o fim da vigência do plano, no mês que vem.

Entre as prioridades do Plano Safra da Agricultura Familiar deste ano estão a ampliação da produção de alimentos saudáveis com base agroecológica, o estímulo ao plantio de produtos que contribuem para o controle da inflação e aumento da oferta de políticas públicas para a juventude rural.

Para os jovens estão previstas ações como 32 mil vagas no Pronatec Campo, instalação de mais de mil bibliotecas e destinação de 30% dos lotes aos jovens nos novos projetos da reforma agrária.

O decreto quer cria o Plano Nacional de Juventude e Sucessão Rural também foi assinado durante o evento, no Palácio do Planalto, em Brasília. O ministro disse que R$ 31 milhões serão destinados à assistência técnica e extensão rural.

De acordo com o ministério, a agricultura familiar é responsável pela produção de cerca de 50% dos produtos da cesta básica, como arroz, feijão, batata, trigo, café e leite. As operações de custeio, que antes eram limitadas a R$ 100 mil, poderão chegar a R$ 250 mil. Nos investimentos, o valor máximo subirá de R$ 150 mil para R$ 330 mil.

Segundo o governo, as linhas específicas para os assentados da reforma agrária e para um dos grupos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) terão juros de 0,5% a 1,5%. O valor será de até 5,5% para as demais operações.

A presidenta Dilma Rousseff deve informar o volume de dinheiro disponível para o Plano Safra da Agricultura empresarial.

 

Redação O POVO Online

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