Tomaremos mais medidas de relaxamento monetário se preciso, diz Kuroda, do BoJ
As declarações são dadas no momento em que o governo do primeiro-ministro Shinzo Abe avalia a possibilidade de lançar gastos fiscais extras para impulsionar a economia, diante de sinais de que a política do BoJ tenha sido excessivamente relaxada.
Em debate no Parlamento, após o iene atingir o nível mais alto desde meados de março, Kuroda reiterou sua posição de que o banco central "adotará medidas adicionais de relaxamento sem hesitação", se necessário, seja com uma elevação nas compras de bônus ou com um corte na taxa de depósito, que já está em território negativo. O BoJ começou a impor uma taxa de -0,1% sobre certos depósitos mantidos por bancos comerciais em fevereiro.
Nesta terça-feira, o governo revelou um plano de destinar parte do orçamento anual de 96,7 trilhões de ienes para o ano fiscal que começa em 1º de abril para impulsionar a economia. Analistas dizem que a medida é um prelúdio para um pacote de gastos extras que pode ser apresentado nos próximos meses, porque os mais recentes esforços do BoJ para impulsionar a economia tiveram poucos resultado modesto.
Kuroda em geral manteve suas posições positivas sobre a economia. Segundo o dirigente, é difícil saber as condições e financeiras em um determinado período e é difícil decidir antes que pode ser reforçada a quantidade de compra de ativos nesse tipo de situação. Segundo ele, o sentimento do consumidor manteve "níveis favoráveis", apesar do aumento da cautela desde dezembro, com a desaceleração nos emergentes e a valorização do iene. Um iene mais forte prejudica o lucro das maiores exportadoras japonesas. O presidente do BoJ disse que seria "desejável" que o iene se movesse de maneira estável e refletisse as condições econômicas, mas prometeu acompanhar de perto o câmbio. Ele acrescentou, porém, que o BoJ está usando agora a política monetária para atingir sua meta de 2% de inflação, não para orientar a moeda em alguma direção específica. Fonte: Dow Jones Newswires.
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