Só liberar bagagem não viabiliza 'low cost', diz Abear
Para Sanovicz, a permissão à s empresas para cobrar pelo despacho de bagagem é um avanço e vai permitir desagregar serviços. Ele usa um exemplo do ramo de alimentação para explicar a diferença do que acontecerá com o transporte aéreo. "Ã? como se o McDonaldÂ?s só pudesse vender o 'combo' e fosse proibido de oferecer ao cliente só o sanduÃche, sem batata frita e refrigerante."
Estudos da entidade apontam que o custo de operar no Brasil é cerca de 25% maior do que o de operar no exterior. No Brasil, há cobrança de tributos estaduais sobre o combustÃvel de aviação, uma distorção em relação ao que se pratica no mundo.
Há também regras trabalhistas, tributárias, de assistência ao passageiro, tarifas de conexão que encarecem a aviação brasileira, diz Sanovicz. "Tudo isso inviabiliza um serviço low cost no Brasil."
Abertura
O superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ricardo Catanant, diz que há estudos no governo de um pacote de medidas para reduzir o custo das empresas aéreas. Em março, o governo editou uma medida provisória que aumenta de 20% para 49% o limite de capital estrangeiro nas empresas aéreas.
Catanant ressalta, no entanto, que as mudanças em discussão na Anac não são um pacote de socorro à s empresas aéreas, que enfrentam uma grave crise econômica. "Discutimos esses aspectos desde 2013. Ã? uma evolução da regulamentação para criar uma ambiente mais propÃcio a oferta de novos serviços. As regras vão estar prontas, mas os investimentos virão quando o mercado entender que é o momento." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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