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Um pedaço de Roma na Messejana

Quem vai à Messejana vai à Roma. Ao menos, aqueles que vão ao novo empreendimento da Muza Construtora, de sócios italianos
01:30 | Mar. 12, 2016
Autor Beatriz Cavalcante
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Beatriz Cavalcante Articulista quinzenal do O POVO
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Tipo Notícia

Quem vai à Messejana vai à Roma. Ao menos, aqueles que vão ao novo empreendimento da Muza Construtora, de sócios italianos, que está sendo lançando hoje. Parte dos planos de crescimento da empresa, a venda do Residencial Villa Roma já está sendo feita no endereço do empreendimento, das 8h às 21h, na rua John Lennon, 605. Como estratégia para atração de clientes, a área de lazer do condomínio já está pronta. No local, o cliente vai poder conferir a piscina com raia, o bar molhado e a quadra de tênis.

O público-alvo da construtora para este empreendimento são pessoas com rendimento a partir de R$ 6 mil, que têm poder de compra para adquirir unidades a partir de R$ 199,99 mil. É um pouco acima do teto do Minha Casa, Minha Vida 2, de R$ 180 mil para o Ceará, área em que a empresa costumava atuar.

Nesta entrevista, quem fala sobre o lançamento e o mercado imobiliário são Enrico Munaretto, sócio e vice-presidente da Muza Construtora, e Araújo Ataick, supervisor comercial da empresa.

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O POVO - A Muza está com o terceiro empreendimento na Messejana. Como enxergam o impacto de mais um empreendimento no cenário do bairro?

Enrico Munaretto – A Muza entrou na Messejana em 2012 com o Villa Veron. E depois com o Villa Veneza. São 432 unidades e dois empreendimentos um perto do outro. Agora, vamos entrar com o Villa Roma que é bem do lado dos dois. São 230 unidades. Para nós, tudo isso vai modificar positivamente o bairro. Porque antes tinham terrenos abandonados e agora são terrenos limpos, valorizados, com construções de qualidade. Vai trazer muito mais atividades econômicas para o local. Na frente do Verona abriu uma academia e, agora, porque não abrir um restaurante? Lá vai abrir o Grand Shopping. Lá é onde está crescendo a cidade.

Araújo Ataick – Qual foi nossa visão ao investir em Messejana? Uma área que se valoriza muito, de habitação muito boa, com serviços abundantes. Tem Detran, tem Vapt-Vupt. Tem muita oferta de serviços no entorno. Então qual a questão de Messejana? Valorização, localização e habitação.

OP – Está nos planos da Muza aumentar o tíquete médio da empresa, como fizeram no Villa Roma, que está fora do Minha Casa Minha Vida?

Enrico - Estamos falando de cerca de R$ 50 mil a mais. Antes era R$ 150 mil, agora é R$ 200 mil. A gente não quer mudar de setor, a gente não quer crescer mais. A gente quer ter um crescimento saudável.

OP – Qual o diferencial desse novo do Villa Roma?

Enrico – A gente está oferecendo uma terceira tipologia de planta, que é de 70 m², que é uma novidade para nós. Estamos oferecendo uma área de lazer ainda mais completa, com ainda mais qualidade. Os três grandes diferenciais que até hoje a gente nunca trabalhou são bar molhado, quadra de tênis, que, normalmente é somente em empreendimento classe A e uma piscina que é praticamente um parque aquático. Tem também um depósito privativo. Isso porque um apartamento residencial, compacto, precisa desse espaço para colocar o que está sobrando em casa.

Araújo – Embora estejamos passando por um momento de pessimismo, tem muita gente que tem poder de compra. E, se você tem capacidade de renda e bom gosto, tem um produto de alto padrão com preço acessível que pode adquirir. Hoje trabalhamos com clientes com renda a partir de R$ 6 mil, mas, se você observar, é para uma renda maior. É um produto entre R$ 200 mil a R$ 300 mil.

OP - E como a empresa dos senhores põe em prática um crescimento saudável?

Enrico - Nosso crescimento é fazer um lançamento por ano. Todos os anos vamos fazer um lançamento que nós vamos vender no curso do ano. No começo do ano sucessivo, a gente começa a obra, em três anos a gente entrega. Então, no primeiro ano temos a compra de um terreno e a aprovação. No segundo ano, temos vendas. No terceiro ano, temos obra, e, depois, entrega. Hoje estamos entregando o Veneza, estamos na obra do Torino, e vendendo o Milano e o Roma. Já estou aprovando outro lançamento para 2017.

OP - Em termos de empreendedorismo, como enxergam a burocracia no mercado imobiliário?

Araújo – Acho que a burocracia para o mercado comercial da venda existe para que se tenha um pouco mais de cuidado com o consumidor. Porque a partir do momento que eu vendo para o consumidor que não tem saúde financeira, a empresa que eu estou trabalhando vai sofrer la na frente e os distratos vão acontecer.

OP – E, hoje, há disponibilidade de terrenos em Fortaleza?

Enrico – Não tem muitos. Focamos nas áreas Messejana, Passaré, Maraponga, Parangaba, Presidente Kennedy, onde terá o novo Riomar, Caucaia, Maracanaú e Eusébio. Essa faixa é de nosso interesse. Disponibilidade de terrenos é pouca. Porque uma localização frente a uma avenida principal é o que faz a diferença. Tem três coisas que são importantes quando tu compras um terreno: localização, localização e localização. Ou seja, se você consegue encontrar área boa, na frente da avenida principal, aquilo vai ser empreendimento de sucesso. Quando tu entra numa rua atrás, pode ser um caso de sucesso, mas tem que fazer esforço maior para trazer o publico espontaneamente.

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