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Risco de desabastecimento de energia é zero no País, aponta CMSE

18:30 | Mar. 02, 2016
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Tipo Notícia
O risco de desabastecimento de energia continua em zero no País, de acordo com informações divulgadas nesta quarta, 3, pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), órgão presidido pelo Ministério de Minas e Energia. Os números consideram todos os cenários utilizados pelo órgão para monitorar o setor elétrico no País, como a série histórica de chuvas dos últimos 83 anos, a série sintética, que desdobra o histórico em 2.000 cenários artificiais e a utilização de usinas termelétricas.

Segundo nota divulgada nesta quarta pelo órgão, o Brasil conta com uma sobra estrutural de 12.899 MW médios para atender o consumo, que está projetado em 64.573 MW médios neste ano. "De acordo com o Comitê, em 2016, entraram em operação 1.463 MW do total de 7.223 MW de capacidade de geração previstos para o ano, dos quais 480 MW foram incorporados desde a última reunião do CMSE. São 22 novos empreendimentos de geração", diz o comunicado.

Em fevereiro, de acordo com o CMSE, as chuvas ficaram acima da média histórica na Região Sul (166%), e atingiram 86% da média no Sudeste/Centro-Oeste, 92% no Nordeste e 68% no Norte. A previsão do órgão é que os reservatórios das hidrelétricas atinjam, no fim de março, 57% da capacidade do Sudeste/Centro-Oeste, 34% no Nordeste, 85% no Sul e 57% no Norte.

A nota divulgada pelo órgão menciona as decisões tomadas em reunião extraordinária do CMSE, realizada na semana passada, durante a qual o governo decidiu desligar termelétricas com custo de geração de energia acima de R$ 250,00 por megawatt-hora (MWh) em 1.º de março e as térmicas com custo acima de R$ 211,00 por MWh a partir de 1.º de abril. A ação foi adotada após o nível de armazenamento dos reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste atingir 50,9%.

"O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deverá continuar efetuando o acompanhamento das condições hidroenergéticas do Sistema Interligado Nacional (SIN) visando, em função da sua evolução, propor ao CMSE a definição da geração térmica necessária para a garantia do atendimento energético", diz o comunicado.

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