Mesmo com turbulência, é possível aprovar medidas no Congresso, diz Barbosa
O ministro não respondeu à pergunta sobre matéria divulgada ontem pelo Broadcast , serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. O texto, que citava fontes da equipe econômica, dizia que o governo estuda novos aumentos de tributos como um "plano B" no caso do Congresso não aprovar a volta da CPMF.
Barbosa disse que o encontro de hoje faz parte de uma série de reuniões com lideranças políticas, trabalhadores, mercado financeiro e setor empresarial, nas quais o governo apresenta sua estratégia de ações econômicas de curto e médio prazo.
"Estamos ouvindo sugestões sobre onde podemos avançar, independentemente de leis ou mudanças que têm de passar pelo Congresso. Existe uma série de mudanças administrativas, de desburocratização, simplificação, que a gente pode adotar. Vamos trabalhar nisso nas próximas semanas", afirmou.
Questionado se ouviu críticas, Barbosa disse que no encontro foi expressado um "anseio" por medidas que melhorem o funcionamento da economia, além de uma concordância geral de que é preciso adotar ações para estabilizar a atividade no curto prazo, preservando emprego e renda, e ao mesmo tempo encaminhar solução para os problemas estruturais, garantindo a estabilidade fiscal e o controle da inflação.
Entre os empresários reunidos com Barbosa estavam representantes da Suzano Papel e Celulose, Confecções Guararapes, M. Dias Branco, Klabin, Totvs, Natura, Embraer, Ultrapar, Odebrecht Agroindustrial e Camargo Corrêa.
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