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IBGE: volume de serviços prestados cai 5% em janeiro, pior resultado para o mês

09:30 | Mar. 11, 2016
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Tipo Notícia
O volume de serviços prestados recuou 5,0% em janeiro de 2016 ante igual mês de 2015, já descontados os efeitos da inflação, informou na manhã desta sexta-feira, 11, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o décimo resultado negativo consecutivo e o pior desempenho para o mês de janeiro dentro da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Em dezembro de 2015 ante dezembro de 2014, a redução havia tido a mesma magnitude, de 5,0%.

Desde outubro de 2015, o órgão divulga índices de volume no âmbito da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Antes disso, o IBGE anunciava apenas os dados da receita bruta nominal, sem tirar a influência dos preços sobre o resultado.

Por esse indicador, que continua a ser divulgado, a receita nominal caiu 0,1% em janeiro ante igual mês de 2015. Com o resultado de janeiro, o volume de serviços prestados acumulou queda de 3,7% no acumulado em 12 meses.

A série da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foi iniciada em janeiro de 2012. Ainda não há dados com ajuste sazonal (que permitem a análise do mês contra o mês imediatamente anterior), porque, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos.

Segmentos

Todas as atividades que integram a Pesquisa Mensal de Serviços registraram queda no volume prestado em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano anterior, informou o IBGE.

Os Serviços prestados às famílias recuaram 4,1%, enquanto os Serviços de informação e comunicação tiveram redução de 2,1%. Os Serviços profissionais, administrativos e complementares despencaram 9,1%.

Já os Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio encolheram 5,8%. A categoria Outros serviços - que inclui atividades imobiliárias, manutenção e reparação, esgoto e coleta de lixo, serviços auxiliares financeiros, etc. - teve perda de 7,9%.

O agregado especial das Atividades turísticas teve aumento de 0,5% em janeiro, após ter recuado em dezembro (-1,6%) e novembro (-1,9%).

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