Governo pode ampliar ainda mais participação de estrangeiro nas aéreas, diz SAC
De acordo com matéria publicada pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, em janeiro, durante as discussões para a adoção da Medida Provisória 714/2016 publicada hoje, parte das autoridades envolvidas defendiam a ampliação do limite de capital estrangeiro no setor para até 100%, mas o Ministério da Fazenda teria optado por abrir apenas até 49% do capital votante das empresas.
Ramalho lembrou que diversos projetos no Congresso Nacional já abordam a questão do aumento do capital estrangeiro no setor aéreo. "O acúmulo de projetos sobre a matéria mostra que já há também um acúmulo de discussão. Faremos o diálogo junto ao Congresso e espero que a medida seja aprovada", acrescentou o ministro.
O ministro enfatizou que a medida não autoriza empresas aéreas internacionais realizarem voos internos no Brasil. "Estamos falando de empresas brasileiras. Para operar no País as companhias precisam ser brasileiras", frisou.
Para ele, o aumento de capital estrangeiro no setor dará fôlego para as companhias e fomentará a concorrência no setor. "Com maior concorrência, deve haver queda nos preços das passagens", completou.
Ramalho disse ainda que a SAC está estudando medidas regulatórias para fomentar empresas aéreas de baixo custo no País. O diretor-geral da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Marcelo Guaranys, acrescentou que a consulta pública sobre a flexibilização de custos - como a cobrança por despacho de bagagem - deverá ser aberta em até duas semanas.
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