Estoque de crédito cai 0,5% em fevereiro para R$ 3,184 trilhões, diz BC
Houve redução de 0,9% para pessoas jurídicas e alta de 0,1% para o consumidor em fevereiro em relação a janeiro. Em 12 meses, há uma alta de 4,5% para as empresas e de 6,2% para a pessoa física. No bimestre, há uma redução de 2,3% para pessoa jurídica e uma alta de 0,3% para pessoa física.
De acordo com a autoridade monetária, o estoque de crédito livre foi reduzido em 0,6% no mês, 2,0% no primeiro bimestre de 2016 e subiu 2,6% em 12 meses. Já no caso do direcionado, caiu 0,3% em fevereiro ante janeiro, 0,2% no primeiro bimestre e subiu 8,2% no acumulado de 12 meses.
No crédito livre, houve baixa de 0,3% para pessoas físicas no mês, de 0,5% no primeiro bimestre e registrou uma alta de 2,8% no acumulado de 12 meses. Para as empresas, no crédito livre, houve redução de 0,3% em fevereiro, 0,5% no primeiro bimestre e alta de 2,4% em 12 meses.
O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 54,0% em janeiro para 53,6% no mês passado. Em fevereiro de 2015, estava em 52,9%.
Inadimplência no crédito livre
A taxa de inadimplência no crédito livre ficou estável em 5,5% em fevereiro, mesmo valor de janeiro. Em fevereiro de 2015, a taxa havia encerrado em 4,4%. Para a pessoa física, a taxa de inadimplência também ficou estável em 6,2% na comparação mensal. Para as empresas, ficou mantida em 4,7% de um mês para o outro. A inadimplência do crédito direcionado avançou de 1,4% em janeiro para 1,5% em fevereiro.
O dado que considera crédito livre mais direcionado mostra inadimplência de 3,5% em fevereiro, mesmo valor de janeiro. Um ano antes, a taxa estava em 2,8%. No crédito livre para pessoa física, a inadimplência no crédito pessoal passou de 4,3% em janeiro para 4,4% em fevereiro. Em fevereiro de 2015 estava em 3,9%.
No cheque especial, o volume de calotes recuou. Estava em 16,9% em janeiro e passou para 16,2% em fevereiro.
No caso de aquisição de veículos, o volume de calote subiu de 4,3% em janeiro par 4,4% em fevereiro. Em fevereiro de 2015 estava em 3,9%. Já no cartão de crédito, a taxa caiu de 8,4% para 8,0% de janeiro para fevereiro.
Média diária de concessões
A média diária de concessões de crédito livre subiu 6,8% em fevereiro em relação a janeiro, para R$ 12,6 bilhões, de acordo com o Banco Central. No crédito direcionado, a média avançou 9,7% na comparação mensal. Esse montante do crédito direcionado somou R$ 1,1 bilhão no mês passado. Em fevereiro de 2015 era de R$ 1,5 bilhão. Já no acumulado de 12 meses, houve queda de 19,0% e, no bimestre, de 30,6%.
Quando se junta o crédito livre mais o direcionado, a elevação é de 7,1% em fevereiro ante janeiro, num total de R$ 13,7 bilhões. A média diária em fevereiro de 2015 era de R$ 14,8 bilhões.
Spread médio
O spread bancário médio no crédito livre subiu de 34,3 pontos porcentuais (pp) em janeiro para 35,8 pp em fevereiro, conforme BC. O spread médio da pessoa física no crédito livre passou de 50,6 pp para 52,7 pp de janeiro para fevereiro. Para pessoa jurídica, o spread médio avançou de 17,0 pp para 17,6 pp no período.
O spread médio do crédito direcionado passou de 4,2 pp de janeiro para 4,0 pp em fevereiro. O spread médio no crédito total (livre + direcionado) aumentou de 20,1 pp para 20,8 pp.
O BC informou também que a taxa de captação dos bancos no crédito livre caiu de 15,3% ao ano em janeiro para 14,8% no mês passado. Em fevereiro de 2015, estava 12,3%.
Veículos
O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física recuou 1,6% de janeiro para fevereiro. Com isso, o total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 157,345 bilhões no mês passado - em janeiro, o volume foi de R$ 159,947 bilhões. No acumulado de 12 meses até o mês passado, a queda nesse tipo de crédito é de 13,5% e, no bimestre, de 2,3%
As concessões acumuladas em fevereiro para financiamento de veículos para pessoa física somaram R$ 5,199 bilhões, o que representa uma queda de 5,8% em relação ao mês anterior (R$ 5,520 bilhões). No bimestre, a baixa é de 22,1% e, em 12 meses, de 18,2%.
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