Abramat: 63,1% dos empresários de materiais de construção veem cenário regular
A leitura para o mês que vem é melhor que a avaliação de fevereiro, quando a observação "bom" contou com 5,3% dos entrevistados. O segundo mês do ano foi considerado regular por 57,9%, enquanto 26,3% definiram o período como ruim. Uma fatia de 10,5% disse que fevereiro foi muito ruim.
"De acordo com o indicado pelas empresas, há uma certa estabilização no conceito de vendas regulares para os próximos dois meses, e uma pequena melhora na pretensão de investimentos e da utilização da capacidade das fabricas", afirmou o presidente da entidade, Walter Cover. "É um pouco cedo para falarmos em uma reversão da tendência negativa que predominou no ultimo ano, mas é possível que estamos vendo uma reação no mercado do varejo", acrescentou.
Já no mercado imobiliário e nas obras de infraestrutura, a perspectiva continua negativa, esperando sinais para restaurar a confiança das famílias e dos empresários para voltar a investir. Se persistirem os números de estabilidade na próxima pesquisa, a Abramat já espera dizer que o mercado parou de cair e se prepara para uma transição em 2016 em um nível de atividade similar a 2007.
A Abramat informou também que, em fevereiro, nenhuma empresa tem boas expectativas quanto às ações do governo para o setor da construção civil nos próximos 12 meses. A avaliação de 73,7% dos entrevistados foi de pessimismo nesta questão - enquanto os outros 26,3% revelaram indiferença.
O resultado apresentou estabilidade do otimismo, que estava em zero desde novembro. Em igual mês do ano passado, a taxa estava em 11%. O histórico de pessimismo recuou frente aos 79% de janeiro, mas aumento antes os 50% em fevereiro do ano passado.
A sondagem da associação indicou também que, na média, 42% das indústrias de materiais pretendem investir nos próximos 12 meses. O resultado representou uma melhora em relação a janeiro, quando a intenção relatada era de 37%. Em igual mês do ano anterior, o indicador estava em 47%.
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