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Monteiro critica empresários que pedem renúncias fiscais

11:10 | Fev. 17, 2016
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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Armando Monteiro, criticou os empresários que pedem renúncias e benefícios fiscais. "Nós não sairemos dessa crise se recorrermos apenas ao repertório convencional. Vejo ainda algumas vozes no ambiente empresarial com certa nostalgia, querendo incentivos", disse, durante assinatura de acordo com o Sebrae, nesta quarta-feira, 17.

Ainda em sua fala, Monteiro afirmou que o Brasil não pode renunciar à justa missão de ser uma importante plataforma manufatureira no mundo. "Há um espaço imenso para trabalharmos que não tem e não impõe custo fiscal, mas que vai contribuir imensamente e decisivamente para que o Brasil relance sua economia na perspectiva dos desafios que se colocam no futuro", afirmou.

Sobre mudanças regulatórias, Monteiro pediu que todos façam "uma grande cruzada para remover obstáculos". "A crise serve, sobretudo, para que a gente possa reinventar os processos e torná-los mais simples para ter ganho de produtividade", afirmou.

O acordo assinado entre o MDIC e o Sebrae é mais uma etapa do programa InovAtiva Brasil, que tem objetivo de acelerar startups e oferecer conteúdos online, workshops e mentoriais para criação de negócios inovadores e com alto potencial de crescimento.

Aéreas

Questionado sobre o possível aumento de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras, tema que estaria em discussão na Secretaria de Aviação Civil (SAC), Monteiro disse que considera como "algo positivo", mas ponderou que não responde pelo governo sobre este assunto. E a respeito da ampliação de participação de empresas estrangeiras no pré-sal, Monteiro afirmou que "é algo bem-vindo", mas não quis antecipar a decisão que o Senado tomará quanto ao tema. "O Brasil precisa ser cada vez mais um país que amplia o investimento", frisou.

Argentina

O dirigente do MDIC reforçou ainda que representantes da pasta estão indo à Argentina hoje para discutir um acordo de livre comércio para o setor automotivo entre os dois países. "Precisamos de comércio automotivo livre e esse é um marco que devemos buscar", destacou.

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