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Desemprego chega a 7,6% no pior janeiro desde 2009

10:18 | Fev. 25, 2016
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O desemprego em seis grandes regiões metropolitanas do País aumentou para 7,6% no mês de janeiro, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada nesta quinta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta é a maior taxa para o período desde o ano de 2009, quando foi de 8,2%. A PME é realizada nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

A população desocupada (1,9 milhão de pessoas) cresceu em ambas as comparações: 8,4% (mais 146 mil pessoas) frente a dezembro último e 42,7% em relação a janeiro de 2015 (mais 562 mil pessoas em busca de trabalho). Já a população ocupada (23,0 milhões) recuou tanto na comparação mensal (-1,0%, ou menos 230 mil pessoas) quanto em relação a janeiro de 2015 (-2,7%, ou menos 643 mil pessoas).

De acordo com o estudo do IBGE, o número de trabalhadores com carteira assinada (11,6 milhões) ficou estável no mês e caiu (-2,8%, ou menos 336 mil pessoas) frente a janeiro de 2015. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores (R$ 2.242,90) caiu nas duas comparações: -1,3% em relação a dezembro (R$ 2.273,44) e - 7,4% contra janeiro de 2015 (R$ 2.421,51).

A massa de rendimento médio real habitual (R$ 52,1 bilhões) em janeiro de 2016 também caiu nas duas comparações: - 2,5% contra dezembro e -10,4% na comparação anual. Já a massa de rendimento médio real efetivo(R$ 64,8 bilhões) em dezembro de 2015 subiu 8,8% em relação a novembro de 2015 e caiu (-9,6%) contra dezembro de 2014.

Dados regionais
Regionalmente, a análise mensal do IBGE mostrou que a taxa de desocupação frente a dezembro último, subiu nas Regiões Metropolitanas de São Paulo (de 7,0% para 8,1%) e Belo Horizonte (de 5,9% para 6,9%) e ficou estável nas demais regiões.

Contudo, na comparação com janeiro de 2015, houve crescimento da taxa em todas as regiões: em Recife, foi de 6,7% para 10,5% (3,8 pp); em Salvador, a taxa passou de 9,6% para 11,8% (2,2 pp); em Belo Horizonte, de 4,1% para 6,9% (2,8 pp); no Rio de Janeiro, de 3,6% para 5,1% (1,5 pp); em São Paulo de 5,7% para 8,1% (2,4 pp) e em Porto Alegre, de 3,8% para 5,9% (2,1 pp).

Redação O POVO Online com IBGE

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