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Construção civil tem queda no emprego e na atividade

A Sondagem Indústria da Construção mostra que o indicador de evolução do nível de atividade registrou 33,6 pontos e o de evolução de número de empregados assinalou 33,8 pontos em janeiro.
12:38 | Fev. 26, 2016
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A indústria da construção começou o ano com queda na atividade e no emprego, informou hoje, 26, a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A Sondagem Indústria da Construção mostra que o indicador de evolução do nível de atividade registrou 33,6 pontos e o de evolução de número de empregados assinalou 33,8 pontos em janeiro.

Os índices de evolução do nível de atividade e do número de empregados variam de 0 a 100 pontos. Quanto mais abaixo dos 50 pontos, mais intensa e disseminada é a queda da produção e do emprego.

Os índices de atividade, cuja série começou em dezembro de 2009, e o de emprego, iniciada em janeiro de 2011, continuam no mesmo patamar de dezembro e se mantêm próximos ao piso da série histórica, informou a CNI.

Pessimismo

A utilização da capacidade de operação ficou em 56%, 10 pontos percentuais abaixo da média da série histórica iniciada em janeiro de 2012.

As expectativas dos empresários em fevereiro para os próximos seis meses são negativas em todos os indicadores, que estão abaixo da linha dos 50 pontos. Enquanto o índice de perspectivas para o nível de atividade ficou em 39,8 pontos, o do número de empregados assinalou 38,5 pontos e os de novos empreendimentos e serviços e o de compras de insumos e matérias-primas acusaram 38,1 pontos.

De acordo com a CNI, a combinação do baixo desempenho da indústria da construção com o pessimismo em relação aos próximos meses deixa os empresários do segmento menos propensos a investir. O índice de intenção de investimento ficou em 25,9 pontos em fevereiro. O indicador também varia de 0 a 100 pontos e, quanto mais baixo, menor é a propensão dos empresários para investir nos próximos seis meses.

A edição da Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1º e 18 de fevereiro com 590 empresas, das quais 178 de pequeno porte, 268 médias e 144 grandes.

 

Agência Brasil

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