Agência chinesa rebaixa rating do Brasil, com perspectiva negativa
A agência, que foi fundada pelo governo chinês em 1994 e já tem 36 escritórios, utiliza a mesma "régua de classificação" de outras empresas mais conhecidas, como a Fitch e a Standard & Poor's. Por esse critério, o Brasil ainda mantém seu grau de investimento com os chineses.
"Uma recessão econômica significativa também prejudicou a situação fiscal do governo brasileiro, levando a uma forte e crescente alta dos encargos da dívida. Ao mesmo tempo, o risco à liquidez externa do País elevou-se fortemente", diz o documento, que também cita a deterioração do ambiente político local.
No curto prazo, a Dagong afirma esperar que o governo enfrente um déficit fiscal crescente em razão da piora do ambiente externo, da recessão doméstica e do ambiente político. "Em suma, a Dagong espera manter a perspectiva negativa para o rating soberano do Brasil para os próximos um ou dois anos."
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