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Ônibus urbanos sobem 1,92% no IPCA-15 de janeiro, aponta IBGE

08:55 | Jan. 22, 2016
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Os reajustes em tarifas de ônibus urbano em quatro capitais brasileiras levaram o item a subir 1,92% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) de janeiro. O resultado reflete parte dos aumentos, que entraram em vigor entre os dias 02 e 09 deste mês.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as elevações ocorreram no Rio de Janeiro (4,41%, devido ao reajuste de 11,76% em 02 de janeiro), Salvador (3,96%, diante do aumento de 10,00% em 02 de janeiro), Belo Horizonte (2,94%, em função do reajuste de 8,82% em 03 de janeiro) e São Paulo (1,43%, devido ao aumento de 8,57% em 09 de janeiro).

Houve também avanço de 2,65% nas tarifas de ônibus intermunicipal, diante dos reajustes em Fortaleza, Belo Horizonte, Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. Já os táxis ficaram 1,47% mais caros após elevações no Recife, Rio de Janeiro, em Curitiba, Porto Alegre e Salvador. Em São Paulo, houve avanço nas tarifas de metrô e de trem, ambas com variação de 1,43%, tendo em vista o reajuste de 8,57% ocorrido em 09 de janeiro.

Os combustíveis também contribuíram para a inflação neste mês. A alta de 1,26% exerceu o principal impacto individual no IPCA-15, adicionando 0,07 ponto porcentual à alta de 0,92%. Segundo o IBGE, ficaram mais caros tanto a gasolina (1,25%) quanto o etanol (1,56%).

Apesar disso, o grupo Transportes perdeu força na passagem de dezembro (1,76%) para janeiro (0,87%). Isso porque as passagens aéreas, que subiram 36,54% em dezembro, ficaram 5,79% mais baratas neste mês.

Energia elétrica

Protagonista da inflação em 2015, a energia elétrica voltou a aparecer entre os destaques no IPCA-15 de janeiro. De acordo com o IBGE, as contas ficaram 0,81% mais caras neste mês.

Além da energia, a taxa de água e esgoto subiu 0,71% no IPCA-15 de janeiro. Já o aluguel residencial avançou 0,55%. Com esses resultados, o grupo Habitação teve aumento de 0,57% na leitura divulgada na manhã desta sexta-feira pelo IBGE.

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