Metalúrgicos da GM rejeitam PLR de R$ 4.250 e fazem paralisação no interior de SP
De acordo com o sindicato dos metalúrgicos da cidade, um terço dos 5 mil funcionários da unidade que voltariam de férias coletivas e começariam a trabalhar às 5h50 não reassumiu suas funções. Uma nova reunião de negociação está marcada para o meio-dia e os metalúrgicos devem apreciar a nova proposta em assembleia, às 14h, segundo o sindicato.
De acordo com Renato de Almeida, secretário-geral do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos, também não estão descartadas paralisações "a qualquer hora" nas unidades da GM em São Caetano do Sul (SP) e Gravataí (RS).
O sindicalista alega que os trabalhadores consideraram o montante oferecido "muito inferior" ao valor de PLR proposto em 2014, quando ficou em R$ 16.300. Procurada, a GM afirmou que não vai se manifestar sobre a negociação em curso.
Os números mais recentes da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) dão conta que, em 2015, as montadoras demitiram 14.732 trabalhadores, levando o total de empregados para 129.776 até dezembro.
Desse total, 35.600 empregados estavam vinculados ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE), em que há redução do salário e da jornada de trabalho, e outros 4,1 mil estavam em lay-off, que consiste na suspensão temporária dos contratos trabalhistas, ainda de acordo com a Anfavea.
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