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Kuroda/BoJ: Manteremos o relaxamento quantitativo até alcançarmos a meta de 2%

16:45 | Jan. 22, 2016
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O presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, reiterou nesta sexta-feira que a autoridade monetária pode expandir seu programa de compra de ativos conhecido como QE (do inglês "quantitative easing") "caso seja necessário". Ele também afirmou que cotação do petróleo é um dos fatores que irão influencia a decisão.

O BoJ, que se reúne na próxima semana, tem "bastante espaço para expandir" o relaxamento monetário, disse Kuroda em entrevista a Bloomberg TV. Para ele, a autoridade monetária "não enfrenta nenhum limite" quanto aos medidas de estímulo.

As mais recentes previsões do BoJ estimam que a inflação pode atingir a meta de 2% em algum momento do segundo ano fiscal de 2016, ou ainda entre o final de 2016 e o início de 2017, disse Kuroda. Um aumento mais pronunciado dos preços do petróleo, acrescentou, podem adiantar este momento.

O dirigente também disse não acreditar que o mundo esteja próximo de uma "deflação acentuada" por causa dos baixos patamares da commodity. A inflação global está na casa de 1%, e quando o petróleo se recuperar, a inflação irá junto, disse.

Questionado sobre a China, o presidente do BoJ reconheceu que a economia do país vizinho está desacelerando gradualmente. "Mas não acredito que a economia chinesa se aproxima de um "pouso forçado", disse. A economia ainda se expande a uma taxa entre 6% e 7%, o que é "bastante respeitável". Além disso, o governo em Pequim tem "amplo espaço de manobra" para lidar com os problemas econômicos, acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

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