Participamos do

IPP cai 0,32% em dezembro, após retração de 0,42% em novembro, aponta IBGE

08:35 | Jan. 29, 2016
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou queda de 0,32% em dezembro, informou na manhã desta sexta-feira, dia 29, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o indicador encerrou 2015 com alta de 8,84%.

Em novembro, a taxa cedeu 0,42%, conforme dado revisado hoje, ante recuo de 0,28% na leitura inicial. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação.

Considerando apenas a indústria extrativa, houve queda de 6,07% nos preços em dezembro. Com isso, os preços da atividade recuaram 9,33% em 2015. Já a indústria de transformação registrou redução de 0,15% no IPP de dezembro. Ainda assim, o índice fechou o ano passado com alta de 9,46%.

Atividades

A despeito da queda de 0,32% no IPP em dezembro, 13 das 24 atividades investigadas pelo IBGE ficaram mais caras na porta de fábrica. Por outro lado, as quedas, ainda que menos espalhadas, foram os resultados de maior impacto sobre o dado.

De acordo com o IBGE, o IPP do mês passado foi influenciado principalmente pelo recuo de 2,68% nos preços de outros produtos químicos, o que gerou contribuição de -0,29 ponto porcentual. A queda de 6,07% nos preços da indústria extrativa, por sua vez, tirou 0,18 ponto porcentual do índice. Também tiveram quedas expressivas os preços de confecção e artigos do vestuário e acessórios (-3,18%), papel e celulose (-1,93%) e informática (-1,38%).

Do lado positivo, os alimentos 0,73% mais caros adicionaram 0,14 ponto porcentual à taxa do IPP de dezembro. Já o aumento de 0,66% nos preços de veículos teve impacto positivo de 0,07 ponto porcentual no resultado do mês passado. Ainda avançaram de forma expressiva os preços dos segmentos de impressão (3,39%), fumo (1,93%), outros transportes (1,90%) e borracha e plástico (1,74%).

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente