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IPC-S sobe 0,88% em dezembro, ante 1,00% em novembro, revela FGV

07:55 | Jan. 04, 2016
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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,88% em dezembro ante 1,00% em novembro, informou nesta segunda-feira (4) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Na terceira quadrissemana de dezembro, o IPC-S havia ficado em 0,93%. Em 2015, o indicador acumulou avanço de 10,53%.

O IPC-S de dezembro ficou dentro do intervalo das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,80% a 1,07%, com mediana de 0,86%. O intervalo de expectativas para o índice fechado de 2015 era de 10,40% a 10,74%, com mediana de 10,50%.

Das oito classes de despesas analisadas, quatro registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de dezembro: Transportes (de 1,09% para 0,80%), Habitação (de 0,48% para 0,37%), Educação,

Leitura e Recreação (de 1,04% para 0,80%) e Comunicação (0,13% para 0,10%).

No sentido contrário, registraram acréscimo os grupos Alimentação (de 1,67% para 1,75%), Vestuário (de 0,61% para 1,01%), Despesas Diversas (de 0,32% para 0,42%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,66% para 0,67%).

O grupo Transportes foi o que mais contribuiu para a desaceleração do IPC-S, informou a FGV. Dentre as quatro classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a fundação também destacou o comportamento dos itens gasolina (de 2,23% para 1,35%), em Transportes, tarifa de eletricidade residencial (de 1,25% para 0,60%), em Habitação, salas de espetáculo (de 1,81% para 1,50%), no grupo Educação, Leitura e Recreação, e mensalidade para TV por assinatura (de 0,76% para 0,42%), em Comunicação.

Os itens com as maiores influências isoladas de baixa são manga (apesar do abrandamento da deflação, de -6,08% para -4,86%), computador e periféricos (de 0,14% para -0,45%), alface (de -0,82% para -1,59%), automóvel usado (de -0,08% para -0,16%) e geladeira e freezer (mesmo reduzindo o ritmo de queda de -0,70% para -0,43%).

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram refeições em bares e restaurantes (de 0,54% para 0,60%), gasolina (apesar da queda no ritmo de alta, de 2,23% para 1,35%), tomate (de 10,07% para 13,03%), tarifa de táxi (de 6,39% para 8,72%) e plano e seguro de saúde (que manteve o ritmo de alta em 1,03%).

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