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Importação de produtos químicos em 2015 teve queda de 16,4% ante 2014

14:45 | Jan. 26, 2016
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Em 2015, o Brasil importou US$ 38,2 bilhões em produtos químicos, uma queda de 16,4% na comparação com 2014, segundo dados divulgados nesta terça-feira, 26, pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). O valor corresponde ao total pago pela compra de 33,6 milhões de toneladas de mercadorias, que também recuou 16,4% ante o ano anterior.

Os intermediários para fertilizantes continuaram como principal item de importação do setor, com compras de mais de US$ 6,1 bilhões em 2015, equivalentes a 19,1 milhões de toneladas. Apesar da elevada participação, a importação destes produtos caiu 20,5%.

Já as exportações brasileiras de produtos químicos, de US$ 12,8 bilhões em 2015, diminuíram 11,7% na comparação com o ano anterior, particularmente afetadas pela forte queda de 14,2% dos preços médios (em dólares americanos) praticados na condição FOB de vendas externas. As resinas termoplásticas, com exportações de US$ 2,0 bilhões, foram os produtos químicos mais exportados no ano passado, mas com redução de 2,0% na comparação com 2014.

O déficit na balança comercial de produtos químicos totalizou US$ 25,4 bilhões em 2014. Segundo a Abiquim, em nota enviada à imprensa, 2011 foi o ano em que foi registrado aumento de 3,9% do PIB nacional e de 10,4% do faturamento líquido da indústria química brasileira, "cenário completamente adverso ao delicado momento vivido por toda a indústria em 2015", avaliou a associação.

Para a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo, o Brasil precisa fornecer condições competitivas aos exportadores para que o setor privado possa planejar com eficiência sua exposição no mercado internacional. "A realidade mostra, em âmbito internacional, que os principais países fabricantes de produtos químicos apostaram no canal externo como opção estratégica para o fortalecimento de suas indústrias e, para viabilizar essa decisão, elaboraram diversas medidas que permitiram com que crescentemente as exportações representassem grande parcela do faturamento líquido setorial", destacou Denise.

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