Sindicalistas pedem ação do governo para evitar demissão na CSN
"Demitir 3 mil trabalhadores numa região que depende fundamentalmente da CSN será uma tragédia. Pedimos para a CSN segurar ao menos até meados de janeiro para que possamos elaborar uma saída. O ministro pensa da mesma forma e disse que a empresa ainda não buscou alternativas como o "lay off" e o PPE", disse Torres, em referência ao Plano de Proteção ao Emprego (PPE), criado pelo governo Dilma Rousseff neste ano.
Pelo PPE, as empresas podem reduzir a jornada de seus trabalhadores de forma temporária e pagar o equivalente a 80% dos salários, sendo o governo responsável por outros 10%, com recursos do FAT.
Outras empresas da região fizeram acordos temporários, segundo Torres. "A Votorantin fez lay off, a Volkswagen também. A Citröen entrou no PPE. Achamos, e o ministro também, que soluções para o caso da CSN podem existir. Precisamos segurar até meados do ano que vem", disse ele.
O líder da Força, que é a segunda maior central do País e que representa o Sindicato dos Metalúrgicos de Volta Redonda e região, também mencionou os estudos do governo para taxar a importação de aço, que vem roubando mercado da produção nacional. Segundo ele, neste caso, Rossetto não apresentou uma opinião, dizendo apenas que o plano está em estudo no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.