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Planejamento tem instrumentos para a retomada do crescimento, diz novo ministro

11:25 | 22/12/2015
O novo ministro do Planejamento, Valdir Simão, em discurso de transmissão de cargo nesta terça-feira, 22, reconheceu que a economia brasileira passa hoje por uma momento crítico com forte desaceleração da atividade econômica que gera apreensão na população. "Já tivemos em situação semelhante outras vezes e temos plena capacidade de reverter esse quadro", disse.

Simão prometeu trabalhar "incessantemente" para resgatar o equilíbrio fiscal e a retomada do crescimento da economia. Ele disse que o Planejamento tem diversos instrumentos para contribuir para isso. "Vamos trabalhar em conjunto com a Fazenda, demais ministérios e o Poder Legislativo para recuperar o resultado fiscal, estabilizar a trajetória da dívida e manter a confiança na economia brasileira."

Ele disse que é preciso começar o ano com maior previsibilidade fiscal, depois da sanção das leis orçamentárias. "Ainda existem matérias a serem aprovadas, em especial na área tributária, essenciais para enfrentar a queda da arrecadação", afirmou.

Mesmo com uma nova composição, o ministro disse que a nova equipe econômica continuará trabalhando em conjunto como um time. Ele enfatizou que o Brasil tem marcantes avanços registrados nos últimos anos, como a consolidação da democracia e redução das desigualdades sociais.

Investimentos

O novo ministro avalia ainda que sua pasta continuará a ter papel central na coordenação dos projetos de investimento do governo federal. Segundo ele, as concessões nos setores de logística são imprescindíveis para a participação privada na oferta de infraestrutura.

O ministro informou que o desafio agora é o reequilíbrio fiscal de médio e longo prazos. "Em 2015 e 2016, já apresentamos um cenário de gastos discricionários bastante restritivo e ajustado à realidade fiscal. Agora os novos desafios são o reequilíbrio fiscal de médio e longo prazos", disse.

"O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) continuará essencial." Para ele, é preciso manter o processo de contínuo de aperfeiçoamento dos programas. "A qualidade do gasto tem que deixar de ser mera expressão, aliás bastante desgastada, para se tornar uma obsessão", disse.

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