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País registrou déficit de US$ 2,9 bilhões nas contas externas em novembro

10:05 | 21/12/2015
Após um déficit de US$ 4,166 bilhões em outubro, o rombo das transações correntes somou US$ 2,931 bilhões em novembro. A projeção do Banco Central para a conta corrente do mês passado era de um saldo negativo de US$ 4,5 bilhões. O resultado surpreendeu positivamente, uma vez que o intervalo das estimativas do mercado financeiro apontava saldo negativo entre US$ 3,500 bilhões e US$ 4,650 bilhões, com mediana de US$ 4,250 bilhões, segundo estimativas do levantamento realizado pela Agência Estado.

A balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 958 milhões em novembro, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 2,417 bilhões. A conta de renda primária também ficou deficitária em US$ 1,743 bilhão. No caso da conta financeira, o resultado ficou no vermelho em US$ 2,788 bilhões.

No ano até o mês passado, o rombo nas contas externas soma US$ 56,406 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses até novembro deste ano, o saldo das transações correntes está negativo em US$ 67,955 bilhões, o que representa 3,70% do Produto Interno Bruto (PIB).

Investimento direto

Os Investimentos Diretos no País (IDP) somaram US$ 4,930 bilhões em novembro, segundo informou o Banco Central. Com isso, o resultado é mais do que o necessário para cobrir o rombo de US$ 2,931 bilhões verificado no mês.

O resultado ficou dentro das estimativas apuradas pelo AE Projeções com instituições financeiras, que iam de US$ 4,6 bilhões a US$ 5,5 bilhões, com mediana de US$ 5 bilhões. Pelos cálculos do Banco Central, o IDP de novembro ficaria em US$ 4,8 bilhões. A estimativa da autarquia foi feita com base nos números até 24 de novembro, quando o País havia recebido US$ 3,3 bilhão em recursos externos.

Nos primeiros 11 meses de 2015, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo soma US$ 59,853 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses até novembro deste ano, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 69,856 bilhões, o que representa 3,81% do Produto Interno Bruto (PIB).

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