Inflação em Fortaleza registra terceira maior alta do País em novembro
Segundo o IBGE, a Capital fica atrás apenas de Goiânia, com 1,69%, e Rio de Janeiro, com alta de 1,44%
Atualizada às 11h22min
Fortaleza foi a terceira capital brasileira com maior alta no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Segundo dados do IBGE, divulgados nesta quarta-feira, 9, com alta de 1,41%, Fortaleza fica atrás apenas de Goiânia, com 1,69%, e Rio de Janeiro, com alta de 1,44%. De acordo com o IBGE, no ano, a inflação acumulada em Fortaleza é de 9,87% e de 10,41% em 12 meses.
No Brasil, o INPC apresentou variação de 1,11% em novembro e ficou 0,34 p.p. acima do resultado de 0,77% de outubro. Com isto, o acumulado no ano fechou em 10,28%, bem acima da taxa de 5,57% relativa a igual período de 2014. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 10,97%, acima dos 10,33% relativos aos 12 meses anteriores. Em novembro de 2014 o INPC foi 0,53%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 1,98% em novembro, enquanto em outubro foi 0,80%. O agrupamento dos não alimentícios teve variação 0,73% em novembro, abaixo dos 0,76% de outubro.
Dentre os índices regionais, o mais elevado ficou com Goiânia (1,69%), onde os alimentos consumidos em casa tiveram alta de 4,37%. O menor índice foi registrado em Brasília (0,75%) devido, principalmente, à queda de 0,73% nos alimentos consumidos fora de casa.
IPCA
A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atingiu 1,01% em novembro último, e ficou 0,19 ponto percentual acima da taxa de 0,82% registrada em outubro. É a mais alta taxa para um mês de novembro desde 2002. quando chegou a 3,02%. Em novembro de 2014 o IPCA teve alta de 0,51%.
O acumulado do ano chegou a 9,62%, acima dos 5,58% de igual período de 2014. Este percentual constitui o mais elevado índice acumulado, para o período de janeiro a novembro, desde 2002. Neste período de 2002, o índice ficou em 10,22%.
Nos últimos 12 meses, o índice acumulou alta de 10,48%, resultado superior aos 9,93% dos 12 meses imediatamente anteriores.
Redação O POVO Online com Agência Brasil