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Indústria da construção volta a exibir queda de atividade em novembro, diz CNI

15:05 | 17/12/2015
A indústria da construção apresentou, em novembro, um agravamento do quadro negativo que já era observado no nível de atividade nos meses anteriores, informou nesta quinta-feira, 17, a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Pela metodologia da CNI, na sondagem da indústria da construção, os índices analisados variam de 0 a 100, com resultados menores que 50 representando queda na comparação com o mês anterior. De acordo com a entidade, o nível de atividade no setor ficou em 36,3 pontos no mês passado, resultado pior que os 36,7 de outubro e que os 43,0 pontos de novembro de 2014.

O nível de emprego, por sua vez ficou em 35,7 pontos em novembro, 0,1 ponto acima do mês anterior. O número, entretanto, é bem mais baixo que o registrado em novembro de 2014, quando estava em 41,5 pontos.

Já o uso da capacidade de operação, medido de 0% a 100%, registrou, no mês passado, um nível de 57%, o que representa estabilidade em comparação com o mês anterior. Em novembro de 2014, o índice estava em 66%.

A Confederação explica que a recessão econômica segue impactando a indústria da construção. "Os dados de novembro indicam queda do segmento, sem perspectivas de melhora no curto prazo", avalia a entidade.

Expectativas

De acordo com a sondagem, que ainda apresenta um levantamento de expectativas do setor para os próximos seis meses, a indústria da construção apresenta dados ainda mais pessimistas. Com metodologia em que índices abaixo de 50 representam expectativa de queda, todos os dados deste mês apresentaram resultados inferiores a 40 pontos.

Segundo a CNI, o índice de intenção de investimento na construção está em 26,3 pontos. Os dados mostram ainda que a expectativa para o nível de atividade nos próximos seis meses ficou em 39,3 pontos neste mês. Com relação a novos empreendimentos e serviços, o índice chegou a 36,7, menor valor da série histórica. Para o número de empregados, o dado ficou em 38,2 pontos e, para a compra de insumos e matérias primas, em 36,5, que também bateu recorde negativo.

O levantamento foi feito com 564 empresas, sendo 171 pequenas, 259 médias, 134 grandes.

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