Indicador Antecedente de Emprego sobe 4,8% em novembro ante outubro, revela FGV
"A melhora do IAEmp deve ser analisada com cautela, por ter sido influenciada pela diminuição do pessimismo com o mercado de trabalho por parte do consumidor e não por uma intenção de aumento do contingente de mão de obra por parte dos setores produtivos. O movimento representa uma atenuação da tendência de queda do total de pessoal ocupado na economia brasileira no curtíssimo prazo, mas é ainda insuficiente para sinalizar nova tendência", avaliou o economista Itaiguara Bezerra, pesquisador da FGV, em nota oficial.
As maiores contribuições para a alta do IAEmp vieram do indicador que mede a percepção dos empresários da indústria em relação aos negócios durante os próximos seis meses e do indicador que mede a perspectiva dos consumidores de encontrarem emprego em sua própria região no futuro.
O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.