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Exportações de empresas apoiadas pela Apex caem 3,1% em 2015 até novembro

14:25 | 10/12/2015
As empresas brasileiras apoiadas pela Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) exportaram US$ 55,1 bilhões no acumulado do ano até novembro, queda de 3,1% em relação a igual período de 2014, informou nesta quinta-feira, 10, o presidente da agência, David Barioni Neto, em evento na capital paulista. Também houve, na mesma comparação, aumento de 14,8% no número de empresas atendidas, para 12.212.

Os 10 principais destinos representam mais da metade do total exportado, com US$ 29,9 bilhões no período. A primeira colocação é ocupada pela China, com US$ 8,9 bilhões, o equivalente a uma fatia de 16,2%. Os Estados Unidos aparecem em seguida, com US$ 6,9 bilhões, ou 12,6%. Os demais países são, pela ordem, Países Baixos (5,0%), Argentina (3,8%), Arábia Saudita (3,4%), Venezuela (2,8%), Hong Kong (2,8%), Japão (2,7%), Rússia (2,7%) e Egito (2,3%). Entre os setores que mais cresceram suas exportações, estão produtos farmacêuticos, com avanço de 35,2% em 2015 sobre 2014, e veículos e autopeças, com expansão de 7%.

Em relação aos investimentos atraídos, cinco empresas brasileiras apoiadas pela Apex passaram a ter sócios internacionais em 2015. As parcerias resultaram na atração de R$ 518 milhões. Além disso, a agência conta 30 operações em que empresas brasileiras receberam um total de R$ 10,015 bilhões em investimentos, porém sem o caráter de sociedade.)

Os países que mais devem aumentar sua demanda por produtos brasileiros nos próximos três anos serão a Venezuela e os Emirados Árabes Unidos, prevê a Apex. Segundo projeção feita pela agência, a demanda dos dois países por itens produzidos no Brasil deve crescer pelo menos 14% entre 2016 e 2019.

A previsão foi feita com base nas necessidades econômicas dos países em relação ao que o Brasil pode oferecer. A principal demanda da Venezuela, segundo a projeção, será por construção, serviços, alimentos e máquinas e equipamentos, enquanto os Emirados Árabes Unidos precisam mais de serviços, moda e alimentos.

A Apex apontou também um segundo grupo de países cuja demanda deverá aumentar entre 9% e 14%. São eles China, Índia, Coreia do Sul, Austrália, Irã, Rússia, Polônia, Nigéria, Turquia, Bolívia, Paraguai e Uruguai. Um terceiro grupo, com expansão prevista de algo entre 6% e 9%, é formado por EUA, Canadá, Colômbia, Peru, Chile, Argentina, França, Alemanha, Egito, Arábia Saudita, Angola, África do Sul e Moçambique.

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