No ano a alta da cesta básica na Capital chega 9,22%, segundo pesquisa realizada pela Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em outubro, o vilão é o açúcar que teve aumento de 3,74%. Os outros itens são: carne (2,02%), arroz (1,89%), pão (1,55%) e café (1,29%). A Capital também registrou algumas baixas. Leite (- 1,02%), tomate (- 3,59%), banana (- 3,03%) e manteiga (- 0,41%) estão mais baratos.

 O cálculo do Dieese aponta que em Fortaleza o trabalhador deve ter passado 85h30min trabalhando para dar conta de suprir as necessidades básicas de uma família de dois adultos e duas crianças, considerando o mínimo de R$ 788. E gastou 42, 24% de seu salário só com alimentação.

O mínimo ideal

Com base no total apurado para a cesta mais cara, a de São Paulo ( R$ 382, 13 - apenas R$ 75,87 mais cara do que a de Fortaleza), e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em outubro de 2015, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.210,28, ou 4,07 vezes o mínimo de R$ 788.

Redação O POVO Online