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Setembro foi pior mês para trabalhador negociar salário, aponta pesquisa

09:15 | 15/11/2015
Setembro foi o pior mês para os trabalhadores negociarem aumentos salariais desde abril de 2011, revela levantamento da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) com base em dados da empresa de recrutamento online Catho. No nono mês de 2015, a relação entre o número de vagas por candidato, que indica o poder de barganha dos empregados, apresentou o oitavo recuo mensal consecutivo, ao cair 2,8% na comparação com agosto.

Em oito meses de deterioração, os brasileiros inseridos no mercado de trabalho perderam 4 anos e meio de melhoras nas condições de barganhar junto aos patrões. Com cada vez mais pessoas interessadas na mesma vaga, agora são os empregadores que têm mais poder de impor condições no momento de acertar termos com os empregados.

A piora na relação do número de vagas por candidato em setembro tem relação direta com a menor oferta de oportunidades. No mês, houve um recuo de 3,4% no número de novas vagas de emprego na comparação com agosto. Em outubro, no entanto, o índice subiu 7,5% ante setembro, a primeira alta desde março de 2015, segundo a pesquisa Catho-Fipe.

Já na comparação dos resultados de setembro deste ano com igual mês de 2014, os dois indicadores apresentaram recuos. A relação vagas por candidato recuou 38,3%, enquanto a abertura de vagas registrou uma queda de 16,1% no período. Já em outubro, o índice de novas vagas reduziu a intensidade da retração, ao cair 4,4% na comparação com outubro de 2014.

Metodologia

O Índice Catho-Fipe de Novas Vagas de Emprego é calculado com base em dados de novas vagas de emprego anunciadas no site da Catho. De acordo com a Fipe, o valor está relacionado à dinâmica da atividade econômica do País, em especial à geração de postos de trabalho. Já o indicador Catho-Fipe de Vagas por Candidato é a razão entre as vagas abertas e o número de candidatos de um período.

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