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Selic média em 2016 sobe de 13,88% para 13,95%, aponta Focus

08:25 | 03/11/2015
A única mudança das previsões no Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta terça-feira, 3, pelo Banco Central, sobre a taxa básica de juros foi em relação ao comportamento da Selic média do ano que vem. O foco da instituição sobre a meta agora foi deslocado para 2017, mas com a promessa de que seguirá "vigilante".

Para 2016, a Selic média do ano que vem foi alterada de 13,88% para 13,95% - estava em 13,63% um mês atrás. Já a mediana continuou em 13,00% ao ano de uma semana para outra. Há quatro edições do documento, o ponto central apontava para uma taxa de 12,50% aa.

Para este ano, os analistas deixaram suas projeções para a Selic inalteradas. A mediana permaneceu em 14,25% ao ano pela 14ª semana seguida, assim como a mediana para a Selic média de 2015, que continuou em 13,63% ao ano pelo mesmo período.

Na quinta-feira passada, o BC divulgou a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), dando mais detalhes sobre os motivos que levaram o colegiado a manter a taxa básica de juros em 14,25% ao ano, mas a mudar o seu comunicado. O BC diz agora que a chance de levar a inflação para a meta no fim de 2016 ficou pequena e que, por isso, passou a trabalhar com o prazo de "horizonte relevante", que são 24 meses.

Entre os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, o grupo Top 5, no médio prazo não houve mudanças: para 2015 a Selic deve encerrar o ano em 14,25% - previsão apontada já há 19 semanas - e a mediana das previsões para 2016 foi mantida em 12,75% ao ano pela segunda vez consecutiva.

IGP-DI

Já na casa de dois dígitos, as previsões para o IGP-DI de 2015 subiram ainda mais no Relatório de Mercado Focus. A mediana para o IGP-DI de 2015 passou de 10,11% para 10,14% - um mês atrás estava em 8,42%. Para 2016, a previsão central da pesquisa Focus permaneceu em 6,00% - quatro semanas atrás, estava em 5,82%.

No caso do IGP-M de 2015, a taxa mediana subiu de 9,59% para 9,88%, bem acima da expectativa apresentada um mês atrás, de 8,34%. Para 2016, o ponto central da pesquisa continuou em 6,01% - quatro edições anteriores estava em 5,80%.

O IPC-Fipe, que mede a inflação para as famílias de São Paulo, também bateu na casa de dois dígitos esta semana: a estimativa para 2015 passou de 9,86% para 10,02%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 9,66%. Para 2016, no entanto, a expectativa caiu de 5,12% para 5,09%. Um mês antes, estava em 5,06%.

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