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Índice de Produção sobe para 44,6 pontos em outubro, revela CNI

14:20 | 23/11/2015
A indústria brasileira teve um crescimento nas atividades. A pesquisa Sondagem Industrial, divulgada nesta segunda-feira, 23, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostra que o índice de evolução da produção ficou em 44,6 pontos no mês passado ante 42,0 pontos registrados em setembro. Os indicadores da pesquisa variam no intervalo de 0 a 100, com valores abaixo de 50 indicando evolução negativa.

De acordo com o levantamento, a utilização da capacidade instalada ficou estável em 66% pelo quarto mês consecutivo. A confederação ressalta que o porcentual está 7 pontos abaixo do registrado em outubro do ano passado. Segundo a CNI, é a maior diferença nessa comparação desde o início da série mensal, em janeiro de 2011.

A entidade destaca, entretanto, que o processo de ajuste de estoques verificado em setembro foi interrompido. No mês passado, o índice de evolução dos estoques ficou em 50,7 pontos. "O índice de evolução dos estoques aumentou, porém a distância do índice para a linha divisória de 50 pontos permanece inferior à margem de erro, ou seja, não indica claramente aumento dos estoques", afirma a pesquisa.

Já o índice de estoque efetivo em relação ao planejado variou dentro da margem de erro e manteve-se acima da linha divisória dos 50 pontos e passou de 51,6 pontos para 52 pontos.

Com relação ao emprego, o índice que trata do número de empregados ficou em 42,2 pontos em outubro, contra 41,4 no mês anterior.

Expectativas

O pessimismo predominou no levantamento das expectativas da indústria para os próximos seis meses. A previsão dos empresários ficou negativa com relação à demanda, ao número de empregados e às compras de matérias-primas. A exceção ficou com a quantidade exportada, que ficou estável e quanto à intenção de investimento, que teve uma ligeira melhora, mas permanece baixa. O índice passou de 40,7 pontos para 40,8.

A expectativa da demanda da indústria caiu de 44,2 para 43,5 pontos. "O índice revela grande preocupação com a demanda interna", avalia. Para as compras de matérias-primas, as perspectivas caíram de 42,8 para 41,4. Com relação ao número de empregados, o índice ficou estável em 40,5.

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