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Correção: Alta do IGP-DI em outubro é a maior desde junho de 2008, aponta FGV

12:30 | 06/11/2015
A nota publicada anteriormente continha uma incorreção no quinto parágrafo. O reajuste praticado pela Petrobras no óleo diesel nas refinarias foi de 4%, e não de 3% como constou. Segue novamente a nota, corrigida:

A alta de 1,76% no Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) em outubro é a maior desde junho de 2008, quando subiu 1,89%, segundo a série do indicador disponibilizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Considerando apenas meses de outubro, o resultado foi o mais elevado desde 2002, quando avançou 4,21%.

Com o dado divulgado na manhã desta sexta-feira, 6, o IGP-DI acumula aumento de 10,58% em 12 meses. Trata-se da maior alta neste confronto desde abril de 2011 (10,84%), também a última vez em que o índice ficou em dois dígitos nesta comparação.

IPA

A alta de bovinos, cana-de-açúcar e o reajuste do óleo diesel nas refinarias manteve a inflação do atacado pressionada em outubro. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 2,38% no âmbito do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) do mês passado, a maior taxa mensal desde dezembro de 2002 (3,14%), segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A principal fonte de aceleração foram os bens finais, cuja elevação de 2,06% em outubro foi mais que o dobro do mês anterior (0,87%). O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados (1,83% para 3,10%), composto pelas carnes frigorificadas, além de outros itens.

Entre os bens intermediários, a alta de 2,20% no mês passado refletiu principalmente a aceleração do subgrupo combustíveis e lubrificantes (-0,84% para 2,79%). Só o óleo diesel ficou 3,86% mais caro no atacado, reflexo do reajuste de 4% praticado pela Petrobras nas refinarias desde 30 de setembro.

No estágio das matérias-primas brutas, por outro lado, a taxa desacelerou de 3,84% em setembro para 2,99%, em outubro. Os destaques foram soja em grão (8,44% para 3,18%), leite in natura (-0,66% para -3,11%) e suínos (13,13% para 5,63%). Ganharam força os preços de bovinos (0,67% para 2,38%), café em grão (0,27% para 4,20%) e cana-de-açúcar (0,79% para 1,59%).

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