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Taxa de desemprego no Brasil sobe a 8,7% no trimestre até agosto

Essa foi a maior taxa de desocupação da série, iniciada em 2012.Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa.

08:33 | 29/10/2015
A taxa de desocupação para o Brasil, no trimestre encerrado em agosto de 2015, foi estimada em 8,7%, superando a do trimestre encerrado em maio de 2015 (8,1%) e, também, a do mesmo trimestre do ano anterior (6,9%), é o que diz a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a maior taxa de desocupação da série, iniciada em 2012. A população desocupada (8,8 milhões de pessoas) cresceu 7,9% (mais 647 mil pessoas) em relação ao trimestre de março a maio e subiu 29,6% (mais 2,0 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2014. Já a população ocupada (92,1 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações. O número de empregados com carteira assinada recuou 1,2% (menos 425 mil pessoas) frente ao trimestre de março a maio e caiu 3,0% (menos 1,1 milhão de pessoas) frente a igual trimestre de 2014.
O rendimento médio real habitualmente recebido (R$ 1.882) recuou 1,1% frente ao trimestre de março a maio (R$ 1.904) e ficou estatisticamente estável em relação ao mesmo trimestre de 2014 (R$ 1.864). A massa de rendimento médio real habitualmente recebida para o trimestre encerrado em agosto (R$ 167,8 bilhões) caiu 1,1% frente ao trimestre móvel anterior e ficou estável em relação ao mesmo trimestre de 2014.

Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em agosto de 2015 foi calculada a partir das informações coletadas em junho/2015, julho/2015 e agosto/2015. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em julho e agosto, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%.

No trimestre de junho a agosto de 2015, havia cerca de 8,8 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Esta estimativa no trimestre de março a maio de 2015 correspondia a 8,2 milhões, representando um acréscimo de 7,9%, ou mais 647 mil pessoas nesse contingente. No confronto com igual trimestre do ano passado esta estimativa subiu 29,6%, significando um aumento de 2,0 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.

O número de pessoas ocupadas foi estimado em 92,1 milhões e não apresentou variação estatisticamente significativa em relação ao trimestre de março a maio de 2015. Frente ao mesmo trimestre de 2014, esta estimativa também ficou estável.

O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado reduziu-se 1,2% (menos 425 mil pessoas) frente ao trimestre de março a maio de 2015. Na comparação com igual trimestre do ano passado (junho a agosto de 2014) a redução foi mais acentuada: -3,0%, ou cerca de 1,1 milhão de pessoas. Já os contingentes de empregadores e de trabalhadores por conta própria cresceram 7,3% e 4,4%, respectivamente, frente ao trimestre de junho a agosto de 2014.
Redação O POVO Online 

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