PMI industrial do Brasil sobe para 47,0 em setembro ante de 45,8 em agosto
Segundo a Markit, as taxas de contração dos volumes de novos pedidos e de produção diminuíram em setembro, apesar de a baixa permanecer acentuada. As empresas continuaram a cortar empregos e a reduzir os níveis de estoques. Por outro lado, os custos de insumos e os preços cobrados cresceram a taxas mais fracas, proporcionando uma trégua às empresas.
Foram observados níveis mais baixos de produção nas três principais áreas da economia industrial, com o declínio mais rápido sendo observado nas empresas de bens intermediários.
O PMI industrial teve uma média de 46,7 no terceiro trimestre, de 46,1 no segundo.
"Os dados do PMI para o Brasil ecoaram reduções mais brandas nos volumes de produção e de novos pedidos em setembro. Enquanto esses índices engatinharam, as perspectivas ainda parecem nebulosas, já que os problemas internos persistem e sugerem que a economia do País não se recuperará num futuro próximo", diz em nota a economista da Markit Pollyana de Lima.