PF prende Wagner Canhedo Filho como 'líder de organização criminosa'
A PF informou que "o modelo de ocultação de bens utilizava empresas de fachada para movimentar bens, simular empréstimos e blindar o patrimônio dos integrantes do esquema criminoso investigado".
As empresas do grupo empresarial sob investigação têm o valor de aproximadamente R$ 800 milhões inscrito em Dívida Ativa da União.
Segundo a PF, após a deflagração da operação, e apesar das medidas cautelares aplicadas, constatou-se que o dirigente do grupo empresarial sob investigação continuou a ocultar o seu patrimônio, inclusive com a utilização de outras empresas que só foram descobertas durante a busca e apreensão.
A Patriota foi deflagrada em 22 de maio de 2015, quando a Polícia Federal desencadeou uma série de ações que tinham por objetivo investigar os crimes de fraude à execução, lavagem de dinheiro, crimes contra a ordem tributária, associação criminosa e de falsidade ideológica.
Uma semana após a deflagração da Patriota, o empresário voltou a depositar valores nas contas bancárias de uma empresa de fachada. Em agosto, informa a PF, foi efetuado um saque de R$ 1,2 milhão, "em uma manobra que objetivava livrar o seu patrimônio da execução fiscal e de bloqueios judiciais".
A defesa de Wagner Canhedo Filho não foi localizada.