Indicador Antecedente cai 1,4% em setembro, pelo 11º mês seguido, revela FGV
Este é o décimo primeiro recuo seguido do indicador, que veio após retrações de 1,8% em agosto e de 0,6% em julho. Segundo as instituições, seis das oito variáveis integrantes do indicador contribuíram negativamente para o resultado de setembro: os índices de Expectativas do Consumidor, da Indústria e do Setor de Serviços; a Taxa Referencial de Swaps (invertida); o Índice de Produção Física de Bens de Consumo Duráveis; e o Ibovespa.
Para o economista Paulo Picchetti, do Ibre, "a queda do IACE continuou forte em setembro, sugerindo ser improvável um arrefecimento do quadro recessivo atual no futuro próximo". "Com a tendência declinante do consumo doméstico, o momento ainda desfavorável para a demanda externa e a persistência de incertezas acerca do ajuste fiscal, a recuperação da economia brasileira continua enfrentando obstáculos consideráveis", avaliou.
Já o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, avançou 0,2% em setembro, registrando 101,7 pontos. O resultado veio depois de queda de 0,7% em agosto e recuo de 0,3% em julho. Quatro dos seis componentes contribuíram positivamente para a evolução do indicador em setembro.